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2011
Tenho por habito estabelecer metas. Ajuda a por ordem na minha mente. Mas as metas levam-nos frequentemente a desapontamentos e a criar espectativas que vão acabar por sair furadas. Mas viver no dia a dia sem objectivos é demasiado vasto e perco-me no mar de possibilidades fantasticas que geralmente caem como castelos de cartas. Sempre foi assim. Ainda não encontrei algo que me prendesse mais que a vida e me fizesse dizer: É isto. Sou capaz de viver a vida toda só a fazer isto. Não, sempre foi demasiado embarcar tudo com uma fome enorme e depois ficar meses em jejum, na insatisfação de nunca ter tudo e ser sempre demenos.
O medo de falhar e de não conseguir dar futuro (principalmente) às espectativas e necessidades dos meus pais é a eterna assombração. Queria ser jornalista, ir para comunicação social. Mas depois, sujeitava-me a não ter perspectivas de futuro, essas palavras de gente grande.
Por vezes, parece que em tudo que olho só vejo gritar informação de maneira confusa e em linguas estranhas. Quero dedicar a minha vida a ler! A dominar a arte da escrita, a descobrir tudo e dar a minha alma ao conhecimento! Mas assim que é feito do meu alter ego guitarrista profissional, na vida de loucuras de aproveitar ao máximo a vida boémia? E por falar em boémia, porque não fugir para Monmatre e viver com um pintor à base de absinto? Mas e depois o dinheiro?? Como vou sustentar os meus pais? E nunca suportaria abandonar tudo, todas as minhas raizes, ou suportaria? E valeria apena deitar tudo que me parece de mais valioso por causa de um estereotipo pre-concebido?
Eu sou uma especie de caleidoscopio, a cada minuto giro e sou algo novo, com novas vontades e muitas vezes personalidades. Como é que eu posso ser tudo o que sou? Ou como posso forçar o caleidoscopio parar de girar? O peso da vida segura contra o peso da aventura de experimentar tudo e acabar provavelmente com nada.
Há poucas certezas que tenho na vida, mas essas minhas raízes, já não as levo. Acredito no amor, sem clichés. Acredito que se todos nos amassemos e controlássemos a inveja, ambição sem limites tudo seria perfeito (ou, pelo menos, tão mais claro). Que o amor pela materia passaria a ser ponderado.
Portanto, para 2011 vou optar por duas vias (como não podia deixar de ser, tendo em conta o que acabou de ser divagado). Por duas listas. Uma tradicional, com pequenos quereres e uma major one:
Primeira:
1- Manter um diario de bordo actualizado pelo menos 2xs por semana
2- Recuperar a minha antiga boa forma fisica (de preferencia com dança!)
3- Speed up MIEIC (the fastest the nearest is freedom)
4- Ir a um festival de verão, de preferencia Paredes :)
5- Viajar (não especificar para não entrar em paranoias, mas Barcelona..)
6- Ink my infinit!
7- Ler mais (inclusivé reviver Harry Potters)
8- Enraizar na spru
9- Apaixonar-me (porque falling in love é a coisa mais dolorosa e poderosa que dá sentido a isto tudo)
10- Aprender a cozinhar
11- Dominar os maus hábitos de sono
12- Recuperar o vicio de fotografar tudo (e ocupar os tempos livres a tentar compreender)
Segunda:
Entender quem sou.
Ps. Life is what happens when we are making plans
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